Anjo... nem sei que te diga Se assim estás tão enfadado... Mas, aqui, ninguém te obriga A sentir-te esconjurado...
O meu abraço maior Para ti e pr`ó teu cão Que até parece um senhor Digno da televisão!
Lembro... ainda há pouco tempo Esses calhaus congelavam E tu gelavas com eles...
Pr`a mim o Verão é contento E até as pedras cantavam Despidas das suas peles...
Bem, isto fica porque... enfim... não sei o que me deu para imaginar as pedras vestidas... talvez seja porque, no Inverno, quem fica transformada em pedra e coberta de camisolas velhas, sou eu... Boa noite, Anjo!